O Instagram tem ganhado cada vez mais espaço entre os usuários de internet nos últimos meses. Embora pertença ao mesmo grupo, a rede tem conseguido crescer bem mais do que o Facebook, que está preso às amarras publicitárias e da bolsa de valores, o que o transformou em um “espaço de mídia disfarçado de Rede Social”.
Entretanto, não são só os anúncios que tem incomodado os internautas. O formato da mídia e a restrição da exibição de posts apenas para um grupo que já mantém engajamento com um perfil ou uma Fan Page tem reduzido a visibilidade, o que não é bom pra ninguém. Afinal, se você está ali se expondo, espera no mínimo, que as pessoas vejam.
A partir disso, listo aqui alguns motivos pelos quais o Instagram deve crescer ainda mais neste ano:
- Queremos ver a realidade nua e crua. Copiar o Snapchat com os “Stories / histórias” foi apenas o primeiro passo. Em pouco tempo nos tornamos paparazzi de nossas próprias vidas e queremos dizer onde estamos, com quem estamos, o que estamos fazendo etc. Mostrar isso “ao vivo” foi a grande sacada do Instagram, que agora permitirá essa exibição com tempo limitado. Diferente do Facebook – que você pode ver a transmissão ao vivo depois, o Instagram só exibirá um vídeo ao vivo para quem realmente estiver assistindo o usuário naquele momento. Isso, é claro, faz com que a gente acesse a rede com muito mais frequência e permaneça mais tempo nela.
- Textões não passarão. É chato e ninguém aguenta mais. Se for de uma opinião contrária então é “deixar de seguir” na hora. No Instagram você pode até publicar textos longos, mas a sua audiência está ali para fotos e você não vai perder tempo digitando no celular alguma coisa que é preciso clicar em “veja mais” para continuar a leitura.
- Mais hashtags e menos mimimi. Sabemos que as hashtags são uma linguagem própria do ‘internetês’ e adoramos usá-las – às vezes até em excesso. No Facebook elas não fazem a menor diferença. No Instagram elas são tudo de bom! Antes de viajar é só buscar a tag no aplicativo e ver as fotos mais recentes do local. Outro ponto positivo é que é possível realizar concursos culturais e sorteios por hashtags nesta mídia (pelo menos por enquanto), o que no Facebook só é permitido com aprovação da Caixa Econômica Federal.
- Vivemos de imagem. É mais do que provado em pesquisas de que o usuário tende a ver e se engajar mais com o conteúdo imagético do que textual. Característica esta, que tem pautado até as mídias impressas. Se é a imagem que conta, qual é a rede com maior número de usuários que já filtra o conteúdo de fotos pra você, sem ter que saltar os textos?
- Para os negócios. Claro que uma rede em crescimento implica em mais publicidade. Num futuro muito próximo estaremos saltando entre posts de amigos e outros patrocinados. Apesar disso, o relatório que o Instagram passou a gerar, em 2016, para perfis de empresas evoluiu no sentido de informações sobre o usuário e direcionamento de campanhas, que agora você pode administrar em tempo real os melhores horários para as suas publicações.
Podem surgir outras redes sociais? Pode, deve e provavelmente vão existir milhares de novidades. Por outro lado, a base de dados de uma rede já consolidada (que ainda utiliza informações de usuários do Facebook) é fator quase que imbatível para a concorrência. Pensa na quantidade de informações que não são vendidas para empresas criarem seus anúncios exatamente para o público que querem atingir?
Ao meu ver, caminhamos para a mudança, mas a ascensão ainda fica com a rede de fotos que parece se adequar exatamente ao que procuramos na internet.
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